segunda-feira, 10 de outubro de 2011

SUPERSTIÇÃO

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O Dicionário Michaelis define assim superstição: “Sentimento religioso excessivo ou errôneo, que muitas vezes arrasta as pessoas ignorantes à prática de atos indevidos e absurdos. Falsa idéia a respeito do sobrenatural. Temor absurdo de coisas imaginárias”. A palavra vem do latim “superstitionem”. O Dicionário Aurélio define o termo da seguinte maneira: “Desvio do sentimento religioso, fundado no temor ou na ignorância, e que empresta caráter sagrado a certas práticas destituídas de qualquer transcendência; crendice. Presságio infundado e vão, tirado de acontecimentos meramente fortuitos.”
O nosso Brasil é uma mistura de raças, principalmente o índio, o negro e o europeu. Esta mistura de raças trouxe também a cultura e práticas religiosas animistas, em que o homem “concede esse poder a coisas e espíritos”. Assim, o país tornou-se um campo fértil para as mais variadas e aberrantes superstições. Claro que o “mérito” dessas práticas não é exclusivo dessas raças que mencionei, uma vez que o sincretismo religioso é uma mescla de práticas e costumes que pode ter origem e procedência inclusive de outras nações. Para não dizer que estamos sendo “preconceituosos” ao mencionar apenas essas três raças. O fato, porém, é que em razão da insegurança no relacionamento com o Criador e da busca por explicação de fatos desconhecidos, o homem se apóia nestas crendices. Este sentimento errôneo parece ter sido forjado e moldado também na
cultura do povo brasileiro, por não se conhecer a Deus, Seu amor e Sua obra.

Você acredita nisso?
Não se sabe ao certo a origem exata de como a superstição começou a influenciar a vida do homem. Essas práticas são oriundas das antiquíssimas religiões da Assíria, Babilônia, Egito, Grécia e Roma. Práticas essas idólatras, condenadas pela Palavra de Deus. O homem, na condição de apartado de seu Criador, procura subjugar o reino das trevas, atribuindo poderes mágicos aos amuletos e encantamentos. Existem superstições para todas as ocasiões e pessoas. A despeito da boa fé e boa índole, por assim dizer, que a maioria das pessoas que se apegam a tais práticas, é fato inegável que tal atitude abre precedência para uma infinidade de situações delicadíssimas que nada mais são do que ocasião e oportunidade para a ação das trevas, uma vez que o diabo é um ser legalista e oportunista.

Texto bíblico
Dt. 18.9-14; 1 Jo. 3.1-10.

Infelizmente, mesmo conhecendo a verdade do evangelho de Jesus Cristo, ainda alguns cristãos estão presos a superstições adquiridas no seio familiar. Seja por força e peso da tradição ou por medo de desapontar alguém. Outros, com medo de serem “punidos pelos espíritos”, continuam nessas crendices. Ainda outros, pela ignorância, utilizam de “superstições evangélicas” como colocar a Bíblia aberta no Salmo 91 ou 23 na sala de casa ou no quarto; colocar versículos bíblicos na porta de entrada para evitar entrada de espíritos malignos. E por aí vai. Repito: não estou questionando a fé das pessoas que assim procedem, mas em que essa fé está sendo direcionada. Geralmente são cristãos que não têm uma viva relação com seu Criador. As práticas bíblicas devem ser uma prioridade em nossas vidas, como a leitura da Palavra de Deus, oração e o jejum.

A nova vida em cristo
O apóstolo Paulo assim escreve em sua carta aos gálatas (Gl. 5.1): “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” Paulo afirma que em Cristo fomos libertos, inclusive de superstições e crendices que nos escravizavam. A única pessoa que leva vantagem em ver o ser humano escravizado é o inimigo de nossas almas, o diabo, nosso adversário. A Bíblia diz que ele cegou o entendimento dos incrédulos (2_Co._4.4). Jesus veio para nos libertar dessas crendices supersticiosas. O diabo prende as pessoas debaixo do medo, mas a Bíblia nos diz que o Filho de Deus se manifestou para destruir as obras do diabo: “...Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo”. (1 Jo. 3.8.)
O único poder que pode libertar verdadeiramente o ser humano é a verdade através do Evangelho de Jesus Cristo. Não precisamos viver mais dependendo de rezas, encantamentos, amuletos, plantas ou qualquer espécie de artifício para afugentar o mal. A Bíblia chega mesmo a dizer: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não lhe toca.” (1 Jo. 5.18.)

Conclusão
A pessoa supersticiosa escuta, mas não ouve a voz de Deus. Ela está surda para a Palavra de Deus. Não se sente tocada pela mensagem e não usufrui de suas bênçãos. O cristão liberto e atento à voz de Deus se torna um libertador de outras vidas e um canal precioso de uso exclusivo de Deus.


Pra. Elcione Galantini
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